SUMÁRIO:
- Como as Substâncias Endocanabinoides Agem no Nosso Organismo?
- Entendendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
- Como é Feito o Diagnóstico do TEA?
- Como é o Tratamento do TEA com a Medicina Canabinoide:
- Como a Medicina Canabinoide pode Ajudar no TEA?
- Conclusão: Um Novo Caminho para a Qualidade de Vida
- Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre o TDAH.
- O que é o TDAH?
- Como o TDAH Acontece?
- Desafios Enfrentados por Pessoas com TDAH
- Como é o Diagnóstico do TDAH
- Como é Feito o Tratamento do TDAH
- Conclusão: Oportunidades para Superar os Desafios do TDAH
O uso da Medicina Canabinoide vem ganhando destaque no tratamento de diversas condições, especialmente para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
As pesquisas sobre os potenciais benefícios avançam, e famílias que buscam opções terapêuticas alternativas estão cada vez mais interessadas nessa abordagem.
Neste artigo, vamos explorar o uso da cannabis medicinal como tratamento auxiliar no TEA e TDAH, entender o que são esses transtornos, como são diagnosticados e de que forma o tratamento pode aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Qual Médico Eu Devo Consultar?
Muito prazer! Sou a Dra. Fabiana Silva, médica com 23 anos de experiência, especializada em Medicina Canabinoide, comprometida com tratamentos que fazem a diferença na qualidade de vida dos meus pacientes.
Sei que enfrentar os desafios do TEA e do TDAH, é uma prioridade urgente, tanto para o paciente como para a família e que a busca por intervenção precoce, alívio e bem-estar é muito importante.
Com um olhar humano e inovador, utilizo a Medicina Canabinoide de forma personalizada para aliviar sintomas, minimizar efeitos adversos e ampliar o potencial de saúde e conforto dos meus pacientes.
Meu compromisso é oferecer um atendimento próximo e cuidadoso, pautado por evidências científicas e voltado para atender às suas necessidades específicas, visando proporcionar um alívio real e duradouro.
Se você ou um ente querido está enfrentando uma condição que compromete sua qualidade de vida, saiba que existem alternativas seguras e eficazes.
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Como as Substâncias Endocanabinoides Agem no Nosso Organismo?
O Sistema Endocanabinoide e Seu Papel no Nosso Corpo
No nosso organismo existe em sistema complexo chamado Sistema Endocdas Anandamida e 2-AG, enzimas que transformam essas substâncias e receptores endocanabinoides.
Ele está distribuído pelo cérebro, sistema nervoso e órgãos periféricos, ou seja, por todo o nosso corpo desempenhando um papel essencial na regulação de funções como dor, inflamação, humor, apetite, memória, resposta ao estresse e sono.
Os principais receptores do SEC são o CB1 e o CB2:
- CB1: Encontrado principalmente no cérebro e no sistema nervoso central, o CB1 está relacionado a funções cognitivas, percepção da dor e controle motor.
- CB2: Mais presente no sistema imunológico e em células periféricas, o CB2 é ativado principalmente em resposta a inflamações e condições de dor.
Como Ocorre a Interação do Óleo com o Sistema Endocanabinoide?
Existem mais de 120 compostos na planta, com potencial terapêutico. dentre eles os fitocanabinoides.
Os mais conhecidos e estudados são o CBD (canabidiol) e o THC (delta 9-tetraidrocanabinol), elas têm a capacidade de interagir com os receptores CB1 e CB2, proporcionando efeitos terapêuticos variados. Por isso o sistema endocanabinoide recebeu este nome.
Essas substâncias têm perfis de ação distintos:
- CBD: Um canabinoide não psicoativo conhecido por seu efeito ansiolítico, anti-inflamatório e neuroprotetor. O CBD modula o funcionamento do sistema endocanabinoide sem causar alterações de humor e, em alguns casos, atua bloqueando os efeitos do THC.
- THC: Um composto psicoativo, que em doses controladas e baixas pode ajudar no controle de sintomas como dor, náuseas, vômitos e espasmos musculares. O THC atua mais no receptor CB1, afetando também o sistema nervoso central.
Este sistema está presente no corpo humano e regula funções essenciais, como humor, sono, apetite, memória e resposta ao estresse.
Pessoas com TEA frequentemente apresentam disfunções nesse sistema, o que pode contribuir para os sintomas mais comuns do transtorno, como:
- Irritabilidade e agressividade.
- Ansiedade.
- Dificuldade para dormir.
- Problemas sensoriais e emocionais.
Os fitocanabinoides, interagem com o sistema endocanabinoide, ajudando a reequilibrar essas funções.
No caso do TEA, o CBD tem sido o principal foco de pesquisas por suas propriedades relaxantes e não psicoativas.
Entendendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O que é o Transtorno do Espectro Autista?
O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta principalmente a capacidade de comunicação, as habilidades sociais e o comportamento.
Não existe uma única forma de autismo, e o transtorno pode se apresentar de várias maneiras, com diferentes graus de intensidade e características únicas em cada indivíduo.
Embora o TEA seja frequentemente identificado na infância, alguns casos só são diagnosticados mais tarde, na adolescência ou até na vida adulta.
O autismo é considerado um espectro porque abrange uma ampla gama de sintomas e comportamentos.
Algumas pessoas no espectro podem necessitar de grande suporte diário, enquanto outras vivem de maneira independente, necessitando apenas de apoio eventual.
Estima-se que o TEA afete aproximadamente 1 em cada 36 pessoas no mundo, e sua prevalência está aumentando, o que pode estar relacionado a melhores métodos de diagnóstico e ao aumento da conscientização sobre o transtorno.
Principais Sintomas do TEA
Os sintomas do TEA variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
- Dificuldades na comunicação: algumas pessoas com TEA podem apresentar atraso no desenvolvimento da fala ou dificuldade em manter uma conversa. Outras podem utilizar um vocabulário restrito ou apresentar dificuldades em interpretar a linguagem corporal e as expressões faciais;
- Desafios na interação social: Não estabelece contato visual com a mãe durante a amamentação. Mantém contato visual reduzido com as pessoas. Dificuldade em fazer amizades, falta de interesse em atividades. Não ri de brincadeirasque os pais fazem;
- Comportamentos repetitivos: movimentos repetitivos, como balançar as mãos, organizar objetos em fila e apego a rotinas rígidas são comuns;
- Não olha quando é chamado pelo nome ou quando alguém compartilha um interesse ou aponta para algo;
- Não gosta do toque e prefere ficar sozinho no berço (isso não significa desgostar de carinho);
- Interesses restritos: foco intenso em tópicos específicos, como temas de interesse exclusivo;
- Tem seletividade alimentar e problemas com texturas.
Esses sintomas podem variar significativamente em intensidade, dependendo de onde a pessoa se encontra dentro do espectro.
Níveis de Suporte no TEA
O TEA é categorizado em três níveis de suporte, cada um indicando o grau de assistência que a pessoa precisa em seu cotidiano. Esses níveis são definidos com base nos sintomas e nas dificuldades enfrentadas no dia a dia:
- Nível 1 – Suporte Leve: Pessoas que necessitam de apoio mínimo. Apresentam sintomas que interferem nas interações sociais e na comunicação, mas conseguem realizar atividades de maneira relativamente independente.
- Nível 2 – Suporte Moderado: Pessoas que necessitam de apoio substancial. Esses pacientes têm mais dificuldades em iniciar ou responder a interações sociais, além de enfrentar desafios em adaptar-se a mudanças de rotina.
- Nível 3 – Suporte Substancial: Pessoas que precisam de suporte intensivo e constante. Apresentam dificuldades significativas em todas as áreas de desenvolvimento social e comportamental.
Esses níveis ajudam a guiar o tipo de intervenção e tratamento para cada paciente, possibilitando que os profissionais identifiquem quais áreas precisam de mais suporte.
Como é Feito o Diagnóstico do TEA?
O diagnóstico do TEA é feito por profissionais especializados, como psiquiatras, pediatras e neurologistas, e inclui uma avaliação comportamental completa.
Essa avaliação observa aspectos de desenvolvimento, habilidades sociais e de comunicação, bem como comportamentos repetitivos.
Normalmente, o diagnóstico é feito na infância, entre os 2 e os 5 anos de idade, mas alguns sintomas podem ser notados ainda mais cedo, enquanto em outros casos os sinais só se tornam evidentes mais tarde.
A avaliação geralmente inclui entrevistas com os pais e cuidadores, testes de desenvolvimento e escalas padronizadas que ajudam a identificar a presença do transtorno.
Como é o Tratamento do TEA com a Medicina Canabinoide:
O tratamento para o TEA é personalizado e individualizado e deve ser realizado sob orientação médica especializada.
Cada paciente é único, e a dose e o tipo de produto variam de acordo com suas necessidades.
Passos para Iniciar o Tratamento:
- Avaliação Médica: O primeiro passo é realizar uma consulta com um médico especializado em Medicina Canabinoide. Durante essa avaliação, o profissional analisará o histórico clínico do paciente, os sintomas predominantes e os tratamentos já utilizados.
- Definição da Fórmula e Dose: Existem diversas formulações disponíveis no mercado, como óleos ricos em CBD, produtos combinados com THC ou outros fitocanabinoides. O médico definirá a melhor opção com base nas características do paciente.
- Acompanhamento Regular: O tratamento requer ajustes frequentes. É comum começar com doses baixas, aumentando gradualmente até encontrar a quantidade ideal que traga alívio dos sintomas sem efeitos adversos.
- Monitoramento de Resultados: Durante o tratamento, o médico e a família avaliam juntos os progressos do paciente. Melhora na qualidade do sono, redução de crises comportamentais e mais tranquilidade no dia a dia são sinais positivos.
A Importância de uma Abordagem Multidisciplinar
Embora a Medicina Canabinoide tenha um papel importante, o tratamento do TEA não se limita ao uso de medicamentos.
É fundamental que o paciente seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais como:
- Psicólogos: para trabalhar questões emocionais e comportamentais.
- Terapeutas ocupacionais: para ajudar na adaptação às atividades do dia a dia.
- Fonoaudiólogos: para melhorar a comunicação e a expressão verbal.
- Médicos especializados: para ajustar o tratamento e monitorar o progresso.
A Medicina Canabinoide deve ser vista como um complemento a essas abordagens, potencializando os resultados e promovendo maior bem-estar.
Como a Medicina Canabinoide pode Ajudar no TEA?
Mecanismos de Ação no TEA
A Medicina Canabinoide, especialmente o canabidiol (CBD), tem mostrado potencial em aliviar sintomas comuns no TEA.
O CBD é conhecido por suas propriedades antiinflamatórias, ansiolíticas e calmantes. Estudos recentes sugerem que ele pode ajudar a regular o sistema endocanabinoide, um sistema biológico que desempenha papel importante na regulação de várias funções, como o humor, o sono, o apetite. No TEA este sistema está desregulado, com diminuição das duas substâncias no organismo. A Anandamida e o 2-AG
Os principais benefícios observados em pacientes com TEA incluem:
- Redução da irritabilidade e da agressividade: muitos pacientes relatam uma diminuição na irritação e uma sensação de calma. Isso é especialmente importante para pacientes com TEA que tendem a apresentar crises de comportamento;
- Melhora do sono: o sono é um desafio para muitos pacientes com TEA, e o uso do CBD tem sido associado à melhora na qualidade do sono, fundamental para o bem-estar.
- Redução da ansiedade: a ansiedade social e a ansiedade generalizada são sintomas comuns no TEA, e o CBD tem mostrado potencial para ajudar a reduzir esses sintomas.
Estudos Científicos e Evidências
O interesse pelo uso Do óleo no TEA é relativamente recente, mas os estudos já mostram resultados promissores.
Pesquisas conduzidas em países como Israel, onde o uso medicinal é amplamente aceito, indicam que até 80% dos pacientes com TEA apresentam alguma melhora em sintomas como ansiedade, agressividade e qualidade do sono.
Um exemplo significativo é um estudo publicado em 2019 que analisou o uso de CBD em 188 crianças com TEA.
Após seis meses de tratamento, 72% dos participantes relataram melhora substancial na qualidade de vida, e 63% observaram redução de crises comportamentais.
Esses resultados reforçam o papel do óleo como um tratamento seguro e eficaz para complementar outras abordagens terapêuticas.
É Seguro Usar a Medicina Canabinoide no TEA?
Uma das maiores preocupações das famílias é a segurança do tratamento.
Felizmente, o CBD, principal componente usado no TEA, é bem tolerado e não causa os efeitos psicoativos associados ao THC.
Além disso, estudos indicam que os efeitos colaterais do CBD são leves e raros, como sonolência, alteração do apetite, boca seca.
Por isso, a Medicina Canabinoide é considerada uma abordagem segura, especialmente quando administrada por um médico especializado.
Conclusão: Um Novo Caminho para a Qualidade de Vida
O tratamento para o Transtorno do Espectro Autista representa um novo horizonte na busca por mais qualidade de vida e equilíbrio.
Cada avanço na ciência é uma oportunidade de melhorar o bem-estar das pessoas que vivem com TEA e de suas famílias, que muitas vezes enfrentam desafios emocionais e cotidianos intensos.
A Medicina Canabinoide não é apenas um tratamento; é uma ferramenta de esperança.
Seu potencial para aliviar sintomas como irritabilidade, insônia, ansiedade, estereotipias oferece uma oportunidade única para complementar abordagens tradicionais e ajudar os pacientes a alcançarem seu máximo potencial.
É o momento de transformar vidas com segurança, cuidado e personalização.
Se você busca um tratamento inovador, humanizado e baseado na ciência, saiba que estamos aqui para acompanhar você e sua família nessa jornada.
Agende uma consulta, tire suas dúvidas e conheça como a Medicina Canabinoide pode ser o diferencial na vida de quem enfrenta o TEA. Vamos juntos construir um futuro mais tranquilo, com mais conforto e sorrisos.
Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre o TDAH.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição que afeta milhões de crianças e adultos em todo o mundo.
Conhecido por causar dificuldades em manter a atenção, controlar impulsos e lidar com a hiperatividade, o TDAH impacta a vida de quem o enfrenta e das pessoas ao seu redor.
Com o diagnóstico e o tratamento adequados, no entanto, é possível transformar desafios em oportunidades e viver com mais qualidade.
Neste artigo, vamos explorar o que é o TDAH, seus sintomas, como ele acontece, os desafios enfrentados pelas pessoas diagnosticadas e a importância de um tratamento integrado e multidisciplinar.
O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é um transtorno do neurodesenvolvimento, ou seja, uma condição que afeta o desenvolvimento do sistema nervoso central.
Ele interfere em áreas do cérebro responsáveis pela atenção, controle de impulsos e regulação de comportamentos.
Embora os sintomas geralmente sejam identificados na infância, o TDAH não é exclusivo dessa fase da vida.
Muitos adultos vivem com a condição, às vezes sem saber, e enfrentam dificuldades que podem impactar seu desempenho no trabalho, nos relacionamentos e nas atividades diárias.
O TDAH é dividido em três tipos principais:
- Predominantemente Desatento: caracterizado por dificuldades em manter o foco, organização e completar tarefas.
- Predominantemente Hiperativo-Impulsivo: marcado por agitação constante, dificuldade em permanecer sentado e impulsividade.
- Combinado: apresenta características tanto da desatenção quanto da hiperatividade-impulsividade.
Como o TDAH Acontece?
O TDAH não tem uma causa única. Estudos mostram que ele é resultado de uma combinação de fatores genéticos, biológicos e ambientais. Algumas das principais causas associadas incluem:
- Genética: o TDAH é altamente hereditário. Se um dos pais possui o transtorno, há maior chance de a criança também desenvolvê-lo.
- Alterações cerebrais: pesquisas apontam diferenças na estrutura e no funcionamento do cérebro de pessoas com TDAH, especialmente em áreas relacionadas ao controle de impulsos e à regulação da atenção.
- Exposição a fatores ambientais: o uso de álcool, tabaco ou outras substâncias durante a gravidez pode aumentar o risco de TDAH na criança. Além disso, prematuridade ou baixo peso ao nascer também são fatores associados.
O TDAH é uma das condições neuropsiquiátricas mais comuns.
Estima-se que entre 5% e 7% das crianças em idade escolar sejam diagnosticadas com TDAH em algum momento.
Nos adultos, a prevalência é menor, em torno de 2,5%, mas muitos casos passam despercebidos, principalmente porque os sintomas podem se manifestar de forma diferente ao longo da vida.
Embora seja mais frequentemente diagnosticado em meninos durante a infância, meninas também podem ter TDAH, embora seus sintomas sejam, muitas vezes, mais sutis, como maior desatenção e menos hiperatividade.
Isso faz com que os diagnósticos em meninas sejam menos frequentes, o que pode atrasar o início do tratamento.
Desafios Enfrentados por Pessoas com TDAH
O TDAH pode impactar diversos aspectos da vida, desde a escola e o trabalho até os relacionamentos pessoais. Entre os desafios mais comuns, destacam-se:
Na infância
- Dificuldade em acompanhar o ritmo escolar, muitas vezes sendo rotulado como “distraído” ou “desobediente”.
- Problemas para seguir regras e instruções, o que pode levar a conflitos com professores e colegas.
- Maior risco de baixa autoestima devido a críticas constantes sobre seu comportamento.
Na adolescência e idade adulta
- Dificuldade em organizar a rotina, como lidar com horários e responsabilidades.
- Maior propensão a comportamentos impulsivos, como gastar dinheiro de forma descontrolada ou assumir riscos desnecessários.
- Problemas em manter relacionamentos, devido à impulsividade e desatenção.
Como é o Diagnóstico do TDAH
O diagnóstico do TDAH é essencialmente clínico e geralmente envolve entrevistas com o paciente e familiares, observação do comportamento e a aplicação de escalas de avaliação como o SNAP IV.
Os profissionais que realizam o diagnóstico, como psicólogos e psiquiatras, consideram fatores genéticos e o histórico comportamental do paciente.
É importante que o diagnóstico seja feito com cautela, pois os sintomas do TDAH podem ser confundidos com outras condições.
Assim, a avaliação de um profissional experiente é essencial para garantir o diagnóstico correto.
Como é Feito o Tratamento do TDAH
O tratamento do TDAH é essencial para ajudar a pessoa a gerenciar seus sintomas e viver com mais qualidade.
Embora não haja cura, as intervenções disponíveis podem trazer resultados transformadores.
Tratamento Medicamentoso
Os medicamentos são uma das formas mais eficazes de tratar o TDAH. Eles ajudam a regular substâncias químicas no cérebro, como a dopamina, que desempenha um papel importante na atenção e no controle de impulsos.
Existem dois tipos principais de medicamentos:
- Estimulantes: que aumentam a atividade cerebral nas áreas responsáveis pela atenção e controle comportamental.
- Não estimulantes: que oferecem uma alternativa para pessoas que não respondem bem aos estimulantes ou apresentam efeitos colaterais.
Terapia Cognitiva Comportamental
A terapia cognitiva comportamental ajuda a pessoa a desenvolver estratégias práticas para lidar com os desafios do dia a dia. Isso pode incluir:
- Técnicas para melhorar a organização e o gerenciamento do tempo.
- Estratégias para controlar a impulsividade e melhorar o foco.
- Apoio emocional para lidar com os impactos sociais do transtorno.
A Importância de um Tratamento Multidisciplinar
O TDAH é uma condição complexa, que exige uma abordagem integrada. Além do tratamento medicamentoso e da cannabis medicinal, uma equipe multidisciplinar pode ser essencial para oferecer o suporte necessário.
Essa equipe pode incluir:
- Psicólogos: ajudam no desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais.
- Terapeutas ocupacionais: auxiliam na criação de rotinas e estratégias práticas para lidar com tarefas do dia a dia.
- Educadores: para adaptar métodos de ensino às necessidades do aluno com TDAH.
- Nutricionistas: para orientar uma alimentação equilibrada, que pode impactar positivamente o humor e a concentração.
A Medicina Canabinoide como Tratamento Auxiliar
Recentemente, a Medicina Canabinoide tem sido explorada como uma alternativa para complementar o tratamento do TDAH.
O CBD (canabidiol), em particular, tem mostrado potencial para:
- Reduzir a ansiedade e a agitação, comuns em pessoas com TDAH.
- Promover maior foco e clareza mental.
- Melhorar o sono, ajudando a pessoa a começar o dia mais descansada e produtiva.
Estudos indicam que o CBD pode ajudar a equilibrar os níveis de dopamina e outros neurotransmissores, promovendo uma sensação de calma e melhorando a atenção, com efeitos benéficos para pessoas com TDAH.
Importante ressaltar que o uso deve ser supervisionado por um médico especializado, que avaliará a necessidade e a segurança do tratamento para cada paciente.
Embora o TDAH apresente desafios, é importante lembrar que, com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível alcançar uma vida plena e produtiva.
Cada pessoa é única, e o plano de tratamento deve ser personalizado para atender às suas necessidades e objetivos.
O conhecimento, combinado com o cuidado certo, é o caminho para superar barreiras e construir uma vida mais equilibrada e feliz.
Conclusão: Oportunidades para Superar os Desafios do TDAH
O TDAH pode ser desafiador, mas com o diagnóstico correto e um tratamento integrado, ele não precisa ser um obstáculo intransponível.
O TDAH não define quem você é, mas compreender a condição e buscar as ferramentas certas pode transformar vidas, abrindo portas para um futuro mais organizado, tranquilo e produtivo.
Combinando a ciência do tratamento medicamentoso, terapias comportamentais e o potencial inovador da Medicina Canabinoide, é possível promover um cuidado holístico, que atende tanto às necessidades clínicas quanto ao bem-estar emocional.
Se você ou alguém próximo enfrenta o TDAH, não hesite em buscar ajuda especializada.
Cada passo dado na direção certa é um avanço rumo a uma vida mais equilibrada e feliz.
Agende uma consulta, tire suas dúvidas e permita que a ciência e o cuidado trabalhem juntos para transformar desafios em conquistas.
Leia mais:
- https://www.nature.com/articles/s41598-018-37570 y?_ga=2.193477163.78747625.1549275229-1530729888.1549275229
- https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0278584618304445?via%3Dihub
- https://www.who.int/medicines/access/controlled-substances/5.2_CBD.pdf
- http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2015/rdc0017_06_05_2015.pd
- https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0924977X17302377?via%3Dihub